À Iracilda Medeiros.
A água formava poeira
A poeira doía nos olhos
Os olhos eram pérolas de
Atlântida.
Meus verbos cheios do onírico
Minhas idéias criando vícios
Minha memória confusa com as
datas.
Cedinho, minha boca a falar
Foram como promessas
E o fim da gentileza
O pedido para parar
Caiu
violentamente para notar.Isaac Medeiros.
O trabalho Visita de Isaac Medeiros. está licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional.
Baseado no trabalho disponível em http://intellegere-verbatim.blogspot.com.br/2014/12/visita.html.
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