Para ignorar os que perseguem
Siga instintos, os absurdos
Para esconder a altivez
Mergulhe em novos pensamentos:
De sentar para esperar,
Pagar uma rodada vermelha,
E acreditar em algo.
Enganar a falsidade,
Não confiar em ninguém,
E viver na solidão.
Ao perguntar os porquês,
Investigar no íntimo,
Descobrir o que não podes,
E ficar em si mesmo:
Guardar algo que não podes,
Usar quando está fraco,
E saber que vive enfraquecido.
Não guardar nada que possa,
Impedir as mesmas dores,
E viver como todo fracassado.
Para não dar as costas,
Ficar na defensiva,
Não fugir dos problemas,
E nunca esconder o orgulho:
Permitir a evasão do erro,
Tentar um vôo e pegá-los,
E ficar mais calmo.
Pensar em todo o medo,
Estar muito perdido,
E ficar fora de alcance.
Se esperar sempre por você,
Sem saber sempre o que dizer,
Sem saber o que fazer,
Saber tudo o que você me diz:
Amar o que você não sabe,
Negar o nosso tempo,
E ensinar, vamos...
Aceitar o que se faz,
Tentar o tanto que dá,
Não convencer a si mesmo,
E dançar sem forças:
Não guardar nada que possa,
Impedir as mesmas dores,
E viver como todo fracassado.
Isaac Medeiros.
O trabalho Músicas de bar de Isaac Medeiros está licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional.
Baseado no trabalho disponível em http://intellegere-verbatim.blogspot.com.br/2015/01/musicas-de-bar.html.
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