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quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Na cidade de Mossoró



Fevereiro não é um dos melhores momentos do ano
É como o segundo semestre na Universidade.
Para ele legitimação no seu curso
E nos outros terríveis anseios de angustia que beira o desespero.

Para ela marca o fim de contradições
Aprendizados, desamores e alegrias.
Hoje o sol de novo está bonito
Sob seus raios tudo é estranho.

União por alguns instantes
A melhor sensação do dia, indubitavelmente.

- Oh, continuo a luta contra diferentes instintos
E comportamentos insuportáveis que me dá náuseas
Ainda sem ler nenhum texto da faculdade
Mesmo com aulas retomadas em vinte e oito.

Também não assisti debate de nenhum conteúdo.
Permanece o livro do Dan Brown, O Símbolo Perdido,
Por um lado não trás grandes conhecimentos
Por outro garante horas de pensamentos e imagens distantes, confusas, lindas.


Isaac Medeiros
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O trabalho Na cidade de Mossoró de Isaac Medeiros foi licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição - NãoComercial - SemDerivados 3.0 Não Adaptada.
Com base no trabalho disponível em http://intellegere-verbatim.blogspot.com.br/2012/08/na-cidade-de-mossoro.html.

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Primeira página


Apenas decido escrever sobre a vida
Deveria ser algo natural do homem.
De todos aqueles com oportunidades e apropriações familiares
Submetidos a uma educação formal.

Ingenuidade compreendida.
Entre todas as funções mentais
E ações pragmáticas executadas ao longo da vida
Raríssimas visam essa empreitada.

Não vislumbro grandes objetivos
Sujeito a cair em egoísmo
E exercício intelectual,
Guisa de registro particular
É possível diálogo com o futuro.

Penso e não consigo discernir um estopim
Qual o primeiro desabafo?
Mas, o que melhor se apresenta aos nossos olhos
Do que a doce luz da incerteza de nossas idéias e ações?

Que venham verdades,
Soluções para vários casos
Previsões, desconstruções
Que a reflexão promova compreensão.

Constantes erros de conduta
É postura diferente a partir de hoje
Pois não existe hora certa
Para se fazer o bem a si mesmo.

Quando nossas próprias ações agridem
Aquilo que mais amamos
O cotidiano necessita desdobrar radicalmente
Deixemos os erros para depois.

Primeiro as mudanças.
Organização será a marca dessa nova fase.
Disciplina acompanhada de bastante cobrança
Punições tentarão garantir essa revolução pessoal.

Dei ordem nas minhas roupas
Sei sobre as camisas e calções de cada dia
As calças e cuecas também
Veremos aonde isso vai levar.


Isaac Medeiros.
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O trabalho Primeira página de Isaac Medeiros foi licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição - NãoComercial - SemDerivados 2.5 Argentina.
Com base no trabalho disponível em http://intellegere-verbatim.blogspot.com.br/2012/08/primeira-pagina.html.

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Grito

À Deisiane Cavalcante


Às vezes não é simples dizer eu te amo.
Não precisa tristeza para garantir a beleza.
Os pequenos são frágeis porque não são bandos.

Rotinas mantidas ameaçam o hábito como no beijo.
E as sensações no frio provocam arrepios no ensejo.

Mas os bandos são sujos e os pequenos são simples.
Assim a beleza não destrói a tristeza.
Eu te amo na eternidade da simples confusão de diples.


Isaac Medeiros.
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O trabalho Grito de Isaac Medeiros foi licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição - NãoComercial - SemDerivados 3.0 Não Adaptada.
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segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Triste Conquista

I

Surfistas nos bosques
Índios nas praias

Homens com asas
Guerrilheiros em suas casas

Noivos com véu
Quem é do chão está no céu

E eu sigo na pista
Nem fiado, nem à vista

Te amando só em sonho
Que triste conquista

II

Borboletas no azul
Meninos de Cabul

Anjos desarmados
E pedaços de machados

Não sei o correto
Porque planto no deserto

Sei dos teus caminhos
As armadilhas e os passarinhos

Eternamente bem-quista
Que triste conquista


Daniel Poésio e Isaac Medeiros
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O trabalho Triste Conquista de Daniel Poésio e Isaac Medeiros foi licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição - NãoComercial - SemDerivados 3.0 Não Adaptada.
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