Pesquisar este blog

sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

Você não apareceu


Estou de pé, ao lado de estranhos
Esperando ansioso
Pensei que você viria na hora combinada
Mas você não apareceu
Aquele teu sorriso lindo dá lugar aos risos falsos
Insisto em procurar pelo teu rosto, mas ele não se encontra!
Será uma noite longa... Parece que não vai ter fim
Tento encontrar alguma explicação
Para você não estar ao meu lado
Por que nada é certo em mim?
Está tudo tão confuso
E esta forma de solidão fere minha mente
Ninguém gosta de esperar.
Por que você não veio?
Queria segurar tua mão
E levar-te para algum lugar novo
Longe dessa confusão
E de todo esse barulho de nome carnaval
Mas você não apareceu
Vou para casa, já é dia, só me resta dormir.


Isaac Medeiros.
Licença Creative Commons
O trabalho Você não apareceu de Isaac Medeiros está licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional.
Baseado no trabalho disponível em http://intellegere-verbatim.blogspot.com.br/2014/02/voce-nao-apareceu.html.

sábado, 22 de fevereiro de 2014

Amargo adeus


Chuva matinal, fria de nascimento,
Hoje longa por desejos de constância, agrada
O carinho doce do amante; Segue em direção
O Leste, conduz o homem simples ao trabalho!
Aos pingos geradores! Ah, não abandones os pomares
Cinzas curvilíneas, vitalize a tua névoa
Celestial em cada gota que molha as pequenas sepulturas
No berço, com plena incerteza. E espalhe pelos córregos
Para encher o açude. O teu barulho é despedida,
Cresça o verde sobre o ouro. Rápida partida
Lhe convém; enquanto aos muitos se embrutece o homem
E a mulher pragueja nas poças do firmamento.
Nossos vizinhos dizem teu amargo adeus
Nas lágrimas: com a vastidão tua, fique, acolhe-os.


Isaac Medeiros.
Licença Creative Commons
O trabalho Amargo adeus de Isaac Medeiros está licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional.
Baseado no trabalho disponível em http://intellegere-verbatim.blogspot.com.br/2014/02/amargo-adeus.html.

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Quero que você vá


À Yasmim Nóbrega

Às vezes preciso relembrar como se sonha.
Às vezes quero que você fique longe de mim.
Às vezes fico tão pensativo que nem sei
Como consigo voltar à realidade.
Esqueça nossos momentos, nossos planos
Tudo aquilo que você mudou em mim.
Apenas deixe-me voltar ao que eu era
Eu quero que você vá!
Leve toda tua fidelidade.

Às vezes sinto que confio demasiado em ti.
Às vezes sinto que estou se ferindo
Às vezes fico tão pensativo que nem sei.
Mas sobre as escolhas, quero ficar sozinho
E quero que você vá!
Não preciso de você, não quero mais sentir vilipêndio
Não gosto de ser deslustrado
Não quero desculpas, não fique
Eu quero que você vá!


Isaac Medeiros

Licença Creative Commons
O trabalho Quero que você vá de Isaac Medeiros está licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional.
Baseado no trabalho disponível em http://intellegere-verbatim.blogspot.com.br/2014/02/quero-que-voce-va.html.

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

Como não pensar?


I
Estou tentando não pensar em você.
Todo esse esforço não tem valor
Porque a vontade de ti ver é enorme.
Minha querida, por que fazes isto comigo?
O que sinto por você não é suficiente?
Reconheço, tenho pouco a oferecer
Mas o pouco que tenho é todo teu.
Às vezes me pergunto sobre você
Se nos teus planos tem algo sobre mim,
Quando te escuto falar:
– Te amo!
Meu espírito se perde, voa longe
E quando torna minha boca está em seus lábios.

II
Tenho fé na incerteza, não é irreal
A incerteza é alimento do pensar.
Como não pensar em você se tudo que quero e espero lhe possui?
Deveria terminar escrevendo “te amo”
Mas ainda não sei o que é o amor
Apenas continuo aqui, esperando você.


Isaac Medeiros
Licença Creative Commons
O trabalho Como não pensar? de Isaac Medeiros está licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional.
Baseado no trabalho disponível em http://intellegere-verbatim.blogspot.com.br/2014/02/como-nao-pensar.html.