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quinta-feira, 30 de outubro de 2014

Uma cena de exceção


Não sou uma solene imagem
Ainda que seja em seu visor estereoscópico.
De pé a sombra de teu trono metódico
Integro a ilusão de se estar dentro da viagem.

Dessa estranheza improvável para os desejos,
Os insuficientes sentimentos de cooperação
Conforme o atributo banal de toda agitação,
Revela um efeito próximo à visão real de beijos.

Que sugerem os particulares eventos afirmativos
Da conduta entre irmãos e de vetusta coleção.
Em ondas de luz guardo honrosa anotação
“Viver com as incertezas que compõem o subjetivo”.

A convivência com relações diretas sob dossel interpretação,
Contém as dores, anilado o céu, por si evocando
Novo começo, a continuação do que seguimos contemplando.


Isaac Medeiros.
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O trabalho Uma cena de exceção de Isaac Medeiros está licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional.
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quinta-feira, 16 de outubro de 2014

Aparência


À Rodrigo Rocha

Falta de caminhadas e pedaladas entristecem
Como o excesso de imagens nos faz
Mentalmente preguiçosos e relegados
A um segundo plano que não são convergentes:
Se raro mergulho em metáforas de denúncia?
Se não associo a construção do conhecimento pela ironia?
Se não encontro na superfície da vida apenas o humor?
Sem ênfase no imagético vivo a existência como nada?


Isaac Medeiros.
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quinta-feira, 9 de outubro de 2014

Deixe-me viver

À Kenedy Mota (in memoriam) .

Perdi minha última esperança
Você seguiu ao amanhecer
E contíguo a minha calma.

Onde estará aquela razão otimista?
O pessimismo veste meu espírito?
O que abastarda não é uma forma reprimida?

Antes alimentava imprecisões
Agora fidúcias me fortalecem
Faltam partes no meu todo
E sobra tudo em várias partes
Estamos perdidos
E não sabemos aonde procurar.

Já não posso dizer
Sobre o ato de sentir
O artifício que nos move
Dos desejos que afasta
Quem pode erigir o silêncio?
Jura-me, deixe-me viver novamente.


Isaac Medeiros.
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