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domingo, 30 de dezembro de 2012

Raiva

À I. C.

Noite em rede
Sede de foice
Namoro pra beijar
Colar Saboroso

 Noite em cama
Samba doce
Namoro de casar
Vida sem amar.


 Isaac Medeiros.
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segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

C.E.M.

À João Ricardo

O tempo de cair
O dia de sair
A doença do porvir
Não pagar o parir
Dores de sal
E amores mal


Isaac Medeiros
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segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Cem

À Marcos Paulo

Beleza no Shopping
Tristeza na praia

Horror no trânsito
Terror no cinema

Sexo na cama
Prazer nas nuvens

Calor nos dias
Frio nos ares

Skate nas praias
Com gatos sem mios
Pobreza com alegria.


Isaac Medeiros
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quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Satisfação


Sensação esquisita
Estroinice pelo corpo
Alvoroço na mente

Alta valorização
De si por si
dissentir o colega

Primazia
De repente tudo fica escuro
Aí o dia amanhece

O sol chega a porta do quarto
E com ele uma enorme dor de cabeça

O que era agitação, torna-se apenas
Desanimação, desapontamento fatigante
Seu corpo não quer isso novamente

A mente deseja uma próxima bem maior
A dúvida toma conta da alma
Esta só acaba

Quando a cena repete-se
Satisfação da alma
Albificar morte ao corpo.


Isaac Medeiros
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sábado, 27 de outubro de 2012

Um Sorriso Cearense


À Érica Barros

Sua mímica assusta
De todas as estações mudadas
Mesmo permanecendo o assunto
Sentados no banco do carro.

Ante mim e ela
Perdida conversa da beleza do céu
Sem aprender ouvindo
Desentendem no sorriso.

Na busca de defender
Acompanhado do passado que não morreu
Nascem eternos devaneios
Do calmo presente.

E depois
Diante da nostalgia e problemas reais
A mímica é construída e logo desconstruída
Em apertos do vazio gasto.


Isaac Medeiros
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segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Davi

À Raul Seixas

Sorrir é lindo
Viver é cedo em domingo

Sangrar é chorar
Maravilhoso é amar

Deus abençoe Vitor
E não faça mais trator

Deus abençoe Brito
E não sacrifiquemos mais cabrito


Isaac Medeiros
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segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Adeus

À Romana Barros

Embora triste
Agora não pulou
E tinha tênis.

Na parede branca
Promessa alheia
Amarga ou uniforme.

E o sorvete
Doce que tem
Não adoça.

Tudo se foi
E acabou.
Nem de tinta

Não no papel, em porta,
Que pelo negrido
Pinto, codifico.


Isaac Medeiros
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segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Futuro, Presente, Passado e a Mulher

À Darcy Ribeiro

O caos absoluto também
Todas as chaves na mão de alguém
Com as condições em todos os portos
Brasil, cultura rústica e janelas mortas.


Isaac Medeiros.
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sexta-feira, 28 de setembro de 2012

domingo, 16 de setembro de 2012

Levi

À Gleiciane Souza

Saber do amor
E preferir o odor

Saber do futuro
E não comer maduro

Saber condicionado
Para viver armado

Saber errado
Na cabeça do sarado

É o saber do mundo
Escondido fundo

Saber de caridade
Como forma de felicidade

Saber e não poder
É como o ato de colher


Isaac Medeiros
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quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Na cidade de Mossoró



Fevereiro não é um dos melhores momentos do ano
É como o segundo semestre na Universidade.
Para ele legitimação no seu curso
E nos outros terríveis anseios de angustia que beira o desespero.

Para ela marca o fim de contradições
Aprendizados, desamores e alegrias.
Hoje o sol de novo está bonito
Sob seus raios tudo é estranho.

União por alguns instantes
A melhor sensação do dia, indubitavelmente.

- Oh, continuo a luta contra diferentes instintos
E comportamentos insuportáveis que me dá náuseas
Ainda sem ler nenhum texto da faculdade
Mesmo com aulas retomadas em vinte e oito.

Também não assisti debate de nenhum conteúdo.
Permanece o livro do Dan Brown, O Símbolo Perdido,
Por um lado não trás grandes conhecimentos
Por outro garante horas de pensamentos e imagens distantes, confusas, lindas.


Isaac Medeiros
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quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Primeira página


Apenas decido escrever sobre a vida
Deveria ser algo natural do homem.
De todos aqueles com oportunidades e apropriações familiares
Submetidos a uma educação formal.

Ingenuidade compreendida.
Entre todas as funções mentais
E ações pragmáticas executadas ao longo da vida
Raríssimas visam essa empreitada.

Não vislumbro grandes objetivos
Sujeito a cair em egoísmo
E exercício intelectual,
Guisa de registro particular
É possível diálogo com o futuro.

Penso e não consigo discernir um estopim
Qual o primeiro desabafo?
Mas, o que melhor se apresenta aos nossos olhos
Do que a doce luz da incerteza de nossas idéias e ações?

Que venham verdades,
Soluções para vários casos
Previsões, desconstruções
Que a reflexão promova compreensão.

Constantes erros de conduta
É postura diferente a partir de hoje
Pois não existe hora certa
Para se fazer o bem a si mesmo.

Quando nossas próprias ações agridem
Aquilo que mais amamos
O cotidiano necessita desdobrar radicalmente
Deixemos os erros para depois.

Primeiro as mudanças.
Organização será a marca dessa nova fase.
Disciplina acompanhada de bastante cobrança
Punições tentarão garantir essa revolução pessoal.

Dei ordem nas minhas roupas
Sei sobre as camisas e calções de cada dia
As calças e cuecas também
Veremos aonde isso vai levar.


Isaac Medeiros.
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segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Grito

À Deisiane Cavalcante


Às vezes não é simples dizer eu te amo.
Não precisa tristeza para garantir a beleza.
Os pequenos são frágeis porque não são bandos.

Rotinas mantidas ameaçam o hábito como no beijo.
E as sensações no frio provocam arrepios no ensejo.

Mas os bandos são sujos e os pequenos são simples.
Assim a beleza não destrói a tristeza.
Eu te amo na eternidade da simples confusão de diples.


Isaac Medeiros.
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segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Triste Conquista

I

Surfistas nos bosques
Índios nas praias

Homens com asas
Guerrilheiros em suas casas

Noivos com véu
Quem é do chão está no céu

E eu sigo na pista
Nem fiado, nem à vista

Te amando só em sonho
Que triste conquista

II

Borboletas no azul
Meninos de Cabul

Anjos desarmados
E pedaços de machados

Não sei o correto
Porque planto no deserto

Sei dos teus caminhos
As armadilhas e os passarinhos

Eternamente bem-quista
Que triste conquista


Daniel Poésio e Isaac Medeiros
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terça-feira, 31 de julho de 2012

Êxtase


À Deisiane Cavalcante

Dúvidas habitam meus sonhos
Existem coisas permanentes dentro de mim
Estamos presos um ao outro.
A minha promessa de sempre
Quero que não esqueça
Foi com demasiada sinceridade
Quero reciprocidade
Quero felicidade
Quero êxtase.


Isaac Medeiros.
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segunda-feira, 2 de julho de 2012

Retratos


A perseguição destruiu-se depois do sono.
Um grande plano de fiscalização
Deixa no meu imenso coração eterna tristeza.
Tenho vários livros grossos encima do vidro
Onde limpo
E ponho meus retratos.


Isaac Medeiros.
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quinta-feira, 14 de junho de 2012

Sonho


Não há garantias
Quanto aos sonhos
Uns se concretizam
Outros morrem.

E em sua morte
Você se pergunta
Indiferente
Se chegou a sonhar.



Isaac Medeiros.
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terça-feira, 5 de junho de 2012

Despedida



Todas as falas vêm dali
Tudo que escutas
Permaneceu em silêncio na minha boca.

Todas as mentiras
Eram o seu mundo quebrando.
Os pedaços batem forte
Constroem a mesma beleza.

Nesse instante nenhuma cantiga
Nesse instante nenhum assobio:
Nunca o quarto seria um palco
Onde nenhum riso era lugar.

Houveram ainda pedidos:
Receba desculpa pela grande bagunça
Ou o grifo preto na porta.

 Eu choro, eu rezo,
Viajo profundo com os pés firmados no chão,
Eu ando, eu sento,
A cada segundo e a cada momento.


Isaac Medeiros
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sexta-feira, 25 de maio de 2012

Frio

Tenho maça, laranja e abacaxi:
Juntas na sacola e de mãos trêmulas,
Voltam para o frio para depois suarem,
O tapete, a pia e a mesa.
Cansadas apenas paradas
E as bocas todas famintas.


Isaac Medeiros
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terça-feira, 24 de abril de 2012

Karla e Sabrina



Talvez essa agitação não seja tão particular,
A vontade de desistir é tempo desperdiçado.
Um povo vive diferente e por isso pensa diferente do outro
Singularidade não pode significar tanta coisa mesquinha,
Minha geração precisa de boa paciência.

Enquanto um casal comemora a chegada de um filho,
Porque nove bilhões em 2050 é andar sobre trilho.

Outro casal espera que a terra fique verde e limpa
Que o desespero diário garanta atitudes de finta.

Não está na miséria aqui pode ser questão de local,
Desperdiçar vontade durante tempo desistido.
São muitas as causas pena definição de poucos.


Isaac Medeiros
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sexta-feira, 13 de abril de 2012

Alessandra Maria

Em todos os outros, reparo em ti e tenho uma mensagem para ti,
Estás sempre para morrer – deixe que os outros digam o que quiserem,
Não posso prevaricar,
Sou exato e impiedoso, mas amo-te – não há fuga para ti.
Alguém só pode compreender os seus iguais
Ou os seus semelhantes,
Como as almas compreendem as almas.


Isaac Medeiros
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quinta-feira, 29 de março de 2012

Aflição

Muitas coisas para mim são aflitivas
O bom é que quase sempre denotativo
Tento não dá atenção
Mas é algo afetivo

Às vezes quero usar isso para me fortalecer
Mas perco tudo depois de uma noite

O que era aflição torna-se medo
De coisas banais, simples, normais
Um som, uma roupa, um grito, um dedo
Isso por causa do homem ou talvez dos animais

Tudo parece está escuro
Escondido, preso atrás de um muro
Sinto-me lá, quero sair, grito, mas estou mudo
Sem palavras quando cuido
Estou sentando, ouvindo Amy Lee
A aflição padece
E uma lágrima cai.


Isaac Medeiros
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domingo, 25 de março de 2012

Fabulando II

Posso até não acreditar no amor
Mas sempre busco aprender sobre ele.

Se o amor fosse um livro infantil
Seria uma pequena criança
Na espera de alguém para lê-lo para mim.

Melhor que se apaixonar por alguém
Amar alguém
É saber que alguém está apaixonado
Amando você.

Mesmo desconhecendo o amor
Mesmo não chegando a conhecê-lo
Conseguir acreditar nele
Ou quem sabe conviver com ele
Já é o bastante.


Isaac Medeiros
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segunda-feira, 12 de março de 2012

Fabulando

Deixando pra trás tudo que perdi
Sigo em frente buscando o que nunca tive

Quando penso naquilo que nunca tive
Fico triste
Mas se penso que jamais terei
Eu choro.

Talvez o importante não seja lutar pelo que não se tem
E sim por aquilo que já te pertence.

Se compreendes a vida como uma caixinha de surpresas
Cuide muito bem dela para não quebrar
Pois se isso acontecer
A música deixa de tocar
E seu coração de dançar.

Viver sem ter o que se quer
É aprender a viver com o que se tem.


Isaac Medeiros
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terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Na estranha manhã

Essa manhã de sol começa primeira
Fazendo fogo na cozinha,
Fazendo bolas de farinha
Distante do pão 2000 anos.

A luz solar penetra a janela do alto
Formas cinza mancham o branco da parede.
Corpos vazios na direita
Porque no centro barulho e confusão.

Ao norte vozes chegam coloridas
Trazem mensagens rasas em negrito.
O vapor do leite fumegante
Me mira eu falo.


Isaac Medeiros.
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quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Deisy

Não posso simplesmente fechar os olhos
E fingir que tudo está bem.
Tenho que parar de fugir da realidade:
Estou te amo

Então me coloca no colo qualquer hora dessas
E diz o quanto me adora,
Precisa de mim e sente minha falta.

Mas, não diz agora não
Espera eu estar distraída,
Fingindo não estar esperando tanto por isso.


Deisiane Cavalcante
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sábado, 14 de janeiro de 2012

Indulto

Eu lutei para acabar com a dor
Mas infelizmente só me trouxe mais
Eu tentei de todas as maneiras
E estou vertendo
Arrependimento, sofrimento e hesitação.

Estou dizendo adeus, rezando
Pulando e gritando
Estou morrendo e muito perdido
Para que possa ser salvo
Meu Deus, torne
Retorne para minha salvação

Você se recorda de mim
Perdido há muito tempo
Orando e indagando
Você se encontra do outro lado?
Dará o meu perdão e salvação?

Meu corpo chora pela sepultura
A minha alma por libertação
Serei negado?
Deus, cristo, meu suicídio.


Isaac Medeiros
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